11 de Setembro de 2009

Nos tempos da Ditadura a censura, o chamado lápis azul, era exercido por um grupo de velhos do Restelo, caducos e maduros, que,  como se viu,  caíram de podres .

Fizeram de Portugal um País triste, cinzento e inculto. A censura manifestava-se poderosa , incisiva e repressiva em todos quadrantes da sociedade portuguesa.

Agora, 35 anos passados, em que esses tenebrosos anos se foram apagando na nossa memória, se caminha para a construção de uma sociedade aberta ,  em que a liberdade de expressão é um dos seus pilares, começam a toldar o horizonte, nuvens bem escuras que são um prenúncio de que o Poder instalado começa a querer regredir para esses tempos outra vez , com contornos escandalosos, uma vez que, a pressão externa, parece estar nas decisões tomadas.

Veja - se o caso escandaloso do jornal da noite de sexta - feira com Manuela Moura Guedes, e agora o livro do ex - inspector da PJ Gonçalo Amaral,  A Verdade da Mentira,  sobre o caso Madie.

Ambos  com características comuns: no primeiro caso pressão da PRISA sobre a Média Capital empresa que administra da TVI,  e no segundo a mão do PM de Inglaterra,  Gordon Brown ( já sentida no inicio do caso da menina desaparecida no Algarve ) com total tolerância do Governo Português e daqueles que directamente têm responsabilidades mais abaixo e que são os que depois aparecem como executores daquelas pressões.

Assim vai Portugal,  um País que derrubou uma ditadura, sem derramamento de sangue, e que foi exemplo,  para que muitos,  se livrassem de outros ditadores.

publicado por paraisoverde às 15:27

04 de Setembro de 2009

Este espaço, recriado entre outros tem o objectivo de se tornar num local onde quem quiser comentar os temas  que aqui se apresentam, o faça, sempre com um espírito construtivo, leal e sincero.

Não tenho a presunção de ser o maior ou o melhor de todos, de estar a fazer algo inédito até porque não é essa a minha forma de estar na vida.

Aqui,  modestamente, procuro saber o que pensam todos aqueles que tenham a amabilidade de participar neste local, de forma a enriquecer os meus conhecimentos e até partilha-lhos com outros.

Quando o conhecimento se partilha, alarga-se sempre mais a possibilidade daqueles que o absorvem, de se tornarem mais capazes.  

Nasci no período em que a Ditadura não permitia a ninguém ter opinião diferente do que naquela època, a União Nacional ou a Pide com a censura e a repressão, impunham como correcto.

A partilha de ideias, a liberdade de expressão, a diversidade eram experiências - limite, vividas no gume da navalha.

Bem-vindos todos que quiserem partilhar este espaço.

publicado por paraisoverde às 15:59

Paraíso Verde é uma homenagem à terra onde nasci, onde vivi, aprendi e apreendi, até ser homem, valores que ainda hoje me servem de referência e me orientaram em todas situações da minha vida, valores como honestidade, frontalidade, solidariedade, entre outros, característica dos que vivem, sem fuga, à insularidade.

Essa terra, um pequeno arquipélago, situado no Golfo da Guiné, é SÃO TOMÉ e PRÍNCIPE.

Paraíso Verde, porque a cumplicidade formada pela cor turquesa do mar, pelo verde exuberante da flora e pela alegria contagiante das pessoas espalha-se em plena harmonia pelo espaço diminuto das ilhas, deixando, quem lá vive, ou quem lá vai de férias uma sensação de paz inegualável e aos que já lá não vão,  há 31 anos, como eu, uma dolorosa saudade.

Saudades do cheiro da clorofila, da gostosa gastronomia, do calor sufocante  e do abraço forte dos amigos que já não se veem há muitos anos !

 

publicado por paraisoverde às 15:34

29 de Agosto de 2009

Estou aprender como se faz um blog.

publicado por paraisoverde às 15:37

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